Setores de Pet Shops, Agronegócio e Autopeças conseguem reduzir ritmo de perdas na pandemia

by in ÚLTIMAS NOTÍCIAS 05/06/2020

Fonte: Agencia Sebrae

As medidas de isolamento social, necessárias para frear a disseminação da pandemia do coronavírus,e o receio de contágio, por parte do consumidor, vêm impactando fortemente os pequenos negócios brasileiros. Uma série de pesquisas realizadas pelo Sebrae que avaliou a perda média de faturamento semanal dos microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas, mostra, entretanto, que alguns segmentos se diferenciam por conseguirem reduzir o volume das perdas, quando comparadas ao universo das empresas. Enquanto, no geral, a perda média semanal (aferida entre os dias 30 de abril e 5 de maio) foi de 60%, setores como Pet Shops e Serviços Veterinários (-35%), Agronegócio (-43%) e Oficinas e Peças Automotivas (-48%) conseguiram frear o ritmo de perdas ao longo das semanas de isolamento.

Reduzir ritmo de perdas na pandemia (Contábil Valinhos)
Reduzir ritmo de perdas na pandemia (Contábil Valinhos)

Por trás desse desempenho, estão alguns fatores, como a flexibilidade para a operação concedida a esses segmentos na maior parte dos estados,as características próprias desses segmentos, que não costumam provocar grandes aglomerações de clientes e as adaptações feitas pelos empresários para tentar aumentar as receitas. É o caso de Júlio César Lopes, dono de um petshop em Itapetininga (SP). Segundo ele, a alternativa para driblar a crise foi implantar o sistema de delivery. Ele afirma que desde que passou a oferecer esse tipo de serviço, a busca aumentou aproximadamente 70% durante a pandemia. “Como as pessoas estão dentro de casa, a preocupação com os pets aumenta. Mas além dos cuidados básicos como banho e tosa, muitos donos de animais têm buscado comprar produtos para entretê-los dentro de casa. Aumentou bem a procura”, contou.

O setor do agronegócio também tem conseguido reduzir o tamanho do impacto econômico usando de soluções inovadoras como a adoção do sistema de delivery, onde os pequenos produtores fazem a entrega diretamente aos clientes e feiras virtuais, por exemplo.  É o caso da produtora Ariante Santos que, diante da perda do mercado de restaurantes, que diminuíram a demanda por seus produtos, decidiu partir para o sistema de entrega em domicílio para o consumidor final. “A conta não chega a fechar 100%, mas tem ajudado muito, principalmente para escoar as coisas, porque a produção continua igual, para garantir que continue tendo os produtos”, explica.

A comerciante Débora Rofato revende orgânicos há 3 anos e meio. No começo, era tudo pela internet, depois montou uma loja em Piracicaba, onde comercializa frutas, verduras, legumes, carnes e produtos processados. “A gente viu que teve um aumento muito grande do delivery, das pessoas querendo receber em casa”, conta Débora. Ela, então, diminuiu o horário de funcionamento da loja física e aumentou em 50% o número de vendas online. Semanalmente são entregues pelo menos 45 cestas.

 Redução das perdas

Segundo a última pesquisa do Sebrae, que ouviu 10.384 pessoas, até os setores mais prejudicados pela crise mostraram uma leve recuperação em relação às edições anteriores, ocorridas entre 19 e 23 de março e entre 4 e 7 de abril. O Turismo, por exemplo, chegou a apresentar uma queda de quase 90% em março, um mês após o registro do primeiro caso da doença no Brasil, já em maio verificou uma queda de 75%. De acordo com o analista do Sebrae, Rafael Moreira, esse movimento ocorre principalmente porque os pequenos negócios começaram a se reinventar e buscar novas formas de gerar receitas. “Muitos empresários e consumidores estão aprendendo a navegar nesse novo normal. No setor de Turismo, por exemplo, a gente vê hotéis que estão alugando seus quartos para as prefeituras que precisam isolar profissionais da saúde e grupos de risco. Outro movimento que vem crescendo é o de consumidores que começaram a organizar viagens para o próximo semestre ou para o próximo ano, principalmente para destinos mais próximos de sua casa”, explica.

Outros setores bastante afetados pela crise são a Economia Criativa (eventos, produções etc.), que chegou a registrar uma diminuição de 86% (março) do seu faturamento semanal e, em maio, conseguiu reduzir um pouco essa perda (77%). E as academias, que tiveram um impacto maior em abril, com uma queda de 87% e em maio passaram por uma leve recuperação, chegando a registrar 72% de perda. “São setores que têm como característica em comum as aglomerações. Então, o nível de risco é alto e, no geral, as pessoas ainda não têm confiança para voltar a ir a shows e a frequentar academias”, comenta. “Então, esses são os setores que mais precisam se reinventar. A gente tem visto por aí muitos artistas fazendo lives e também academias e personaltrainers oferecendo seus serviços de modo online, o que ajudou bastante nessa recuperação”, complementa Rafael.

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