Por que os quebra-ventos de carros acabaram

by in ÚLTIMAS NOTÍCIAS 26/10/2020

Fonte: Web Motors

Essa pergunta do título não é tão simples de responder. Você pode achar, por dedução, que os quebra-ventos deixaram de existir pela simples massificação do sistema de ar-condicionado nos automóveis, mas a realidade não é bem assim. Até porque muitos carros já ofereciam o sistema de condicionamento décadas antes de os quebra-ventos deixarem de existir.

Mas por que, afinal, eles sumiram? Eram, de fato, um item extremamente comum nas décadas de 1970, 1980 e 1990, oferecidos praticamente em todos os carros nacionais. Tinham a função de melhorar a corrente de ar no interior, embora diminuíssem o arrasto aerodinâmico no quesito consumo de combustível. A resposta? Confira abaixo!

Quebra-ventos: quem fim levou?

Você lembra como eles funcionavam? Na realidade, era um equipamento bem simples: bastava virar a ventarola (o vidro escamoteável) que ficava na parte da frente das duas janelas dianteiras e pronto, a aerodinâmica já era capaz de refrescar o interior do carro – algo extremamente necessário em dias mais quentes.

Não há um registro oficial, mas dados apontam que o Volkswagen Santana da linha 1998/1999 foi o último carro vendido no Brasil com o equipamento – depois que recebeu o face-lift de 2000, no fim de 1999, o sedã deixou de oferecê-lo, aposentando-o, portanto, naquele ano.

Foram três motivos que levaram o quebra-ventos à extinção. Vamos a eles:

1. Segurança

Ao contrário do que você poderia imaginar, a massificação do ar-condicionado não foi o principal motivo do desaparecimento do quebra-vento, mas sim questões de segurança. Isso porque os quebra-ventos, em situações de acidentes com impacto lateral, poderiam ferir os ocupantes.

Segundo especialistas, a haste vertical onde se fixava a ventarola se transformava em uma “arma” no momento da colisão, de modo que fosse até possível machucar motorista e passageiros.

2. Aerodinâmica

Outro fator que eliminou a utilização do equipamento foi a própria aerodinâmica dos automóveis – afinal, para atender os protocolos de emissões e consumo que surgiam de tempos em tempos, foi preciso melhorar e economia de combustível, e o quebra-ventos era um dos vilões dos dados exigidos.

A partir dos anos 1980, por exemplo, os vidros passaram a ser mais rentes à carroceria. E nesse caso o quebra-ventos jogava contra os objetivos de melhora no consumo e na emissão de poluentes, justamente por piorar o coeficiente aerodinâmico.

3. Massificação do ar-condicionado

Com o tempo, o sistema de ar-condicionado em automóveis meio que deixou de ser um item de conforto para virar até um equipamento de segurança – é complicado, por exemplo, dirigir em meio a uma chuva extrema sem poder contar com seus sistemas desembaçadores.

E, com o avanço da tecnologia, eles passaram a ser requisito, de forma que ao longo das últimas duas décadas tenha se tornado até item de série para veículos mais caros. Hoje em dia, por exemplo, os únicos automóveis que podem vir sem ar-condicionado, no Brasil, são modelos sub-compactos de entrada, como Fiat Mobi e Renault Kwid (e em suas versões mais “peladas”), entre outros.

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